terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Alberto Gabriel Bianchi - Meu aniversário 28-01-2013

Hoje, 28 de janeiro de 2013, é dia do meu aniversário.
Parabéns!

Como é bom fazer aniversário. Lembrarmos que existimos e que, portanto, estamos vivos.
Melhor ainda, lembrarmos que somos e fomos felizes durante todos os dias que se passaram.
Cada ano que passa, devemos comemorar com mais emoção, mais entusiasmo, pois estamos chegando cada vez mais, perto de Deus.
Saber que, com o passar dos tempos amadureceram todas as ilusões de nossas vidas, adquirimos mais experiência, vivenciamos cada vez mais e mais as nossas grandes amizades.
Relembrarmos nossas paixões, nossos sonhos realizados ou pensarmos nas futuras realizações, isso só nos faz bem.
Hoje é meu aniversário, mais um ano bem vivido e, por isso me dou parabéns.
Fiz uma proposta para auto-avaliação: neste ano haverei de meditar, viajar dentro de mim mesmo, penetrar profundamente nos labirintos do meu corpo e de minh’alma, refletir sobre todo o meu passado, sobre todos os meus feitos e defeitos, enfim, fazer uma reflexão e no dia 28 de janeiro de 2014 estarei relatando  as conclusões e o que resultou dessa minha análise.
“A ambição construtiva cria um tipo de energia que se transforma em ação, em capacidade de superar dificuldades e de ajudar a mudar o mundo.”
Quero ser melhor a cada dia e a cada ano, para viajar rumo à felicidade.
E o que é felicidade?
A verdadeira felicidade está nas coisas simples da vida.
Felicidade ou ser feliz é simples. Basta ser rico. E o que é ser rico?
Dizem que rico é só quem tem dinheiro.
Ser rico é viver motivado, com os frutos do nosso trabalho.
É possível ser feliz sem ter dinheiro?
Sim, é possível ser feliz sem dinheiro, desde que você trabalhe, tenha saúde e seja sábio. Todos têm algum dinheiro, todavia, só com o dinheiro, jamais alguém será feliz.
Dinheiro traz felicidade? Nunca.
Viverá eternamente enclausurado e subordinado ao “sistema imposto” pela perversidade da sociedade capitalista e pela mídia. 
Para a felicidade, é preciso trabalhar, ser independente, ter saúde e sabedoria. É viver em harmonia, com humildade, ser destituído de vaidades e não ser hipócrita. É com o fruto do trabalho que devemos programar nossas vidas de forma gostosa e sadia.
Segundo um filósofo grego, “se um homem bom passa da má para a boa fortuna, nós não sentiremos terror; se um homem bom passa da boa para a má fortuna, nós ficamos com pena, e não sentimos compaixão nem terror; se um homem mau passar da boa para a má fortuna, nós ficamos felizes da vida; e se um homem mau passar da má para a boa fortuna, nós sentimos repugnância”.
Ou seja, é importante que o herói trágico passe da "Felicidade" para a "Infelicidade" por alguma desmedida sua para entender o que é a realidade fática da vida e aprender seu verdadeiro sentido.  
É preciso que o ser humano aprenda a recolher os frutos que produz pelo seu caminho e leve  para casa a fim de repartir, distribuir e comer junto com os outros heróis e desta forma possa atingir a purificação, libertação e a superação consciente e feliz, por meio de uma descarga emocional que dê sentido à sua vida. 
Não devemos viver com ostentação, para não gerar inveja, ciúme ou provocações.
Não devemos alimentar uma vaidade fragilizada, que vai se esboroar no vazio, não levando a lugar nenhum nosso apego pelos vis metais. O dinheiro jamais trará felicidades e nem ajudará em nada, se não soubermos o que fazer com ele, especialmente com a quantidade disponível que temos.
Não é necessário ser gênio ou ter cultura enciclopédica e sim ser simples, sábio, amante do conhecimento, fugir da ignorância dos irracionais e ter um comportamento prático de acordo com nossa capacidade.
Meus caros amigos analisem na natureza, os bichos ou os chamados “animais irracionais”, quando não perseguidos ou perturbados pelo homem, como são felizes.
Em toda a natureza, os bichos protegem e cuidam das suas crias.
Ora a fêmea, ora o macho e, em outros casos os dois defendem o tempo todo, seus filhotes até que tenham condições de sobreviverem por conta própria.
No mundo do homem, o chamado animal racional, e no mundo atual a realidade é outra. Na maioria dos casos trabalham o marido e a esposa, uns por necessidade outros para acumular riqueza, ou seja, comprar mais um carro, trocar de carro, adquirir uma casa num condomínio fechado ou num bairro melhor ou ainda, uma casa maior com piscina, quadra, churrasqueira, etc., o que é justo e legal para quem trabalha. Mas, e os filhos? Não merecem nenhum cuidado, nenhuma atenção  afetiva por parte dos pais no principio de suas vidas?
Os filhos ficaram em segundo plano, apesar de babás bem treinadas, carinho dos avôs, dos vizinhos, brinquedos à vontade, quartos confortáveis e muitas outras coisas, porém,... todas materiais.
As crianças ficaram a mercê, da televisão, das babás, e muitas outras pessoas do bem e outras nem tão bem assim. Todos podem até cuidar bem delas, mas e o amor, o carinho, o afago da mãe ou do pai, cadê?
Acredito que por esta razão estamos passando por uma grande modificação no comportamento dos futuros dirigentes do mundo. Vamos aguardar o passar dos tempos para poder falar sobre o resultado desta maneira de ser. O que será de nossas crianças e da nossa sociedade?    
Hoje, analisando bem, os bichos já se mostram menos irracionais do que os homens e se aproximam de nós pedindo socorro nos seus territórios perdidos, uma vez que foram apropriados covardemente pelo ser humano servindo somente às coisas fúteis, pela ganância do poder.
Eles têm alegria e  respeito pela natureza. Amanhecem e anoitecem com euforia e com esplendorosa beleza. Nunca tiveram e não sabem nem o que é dinheiro. Lutam diuturnamente, ou seja, trabalham e vivem somente do fruto de seu labor.       
Mas afinal, hoje é meu aniversário e tenho direito de comemorar, de me abraçar, de gritar, de sorrir sem parar, sorrir para todos os meus amigos e sorrir para mim diante do espelho, um sorriso sincero cheio de luz, de calor e de amor. Tenho o direito de virar cambalhotas, de abraçar o mundo inteiro, contar lorotas, parar frente a Deus, frente ao mar, ao luar, no sopé ou no topo das montanhas e loucamente dizer: amo o universo, toda a humanidade e a todos vocês que me toleram.

Todo cidadão tem direito a felicidade. Vamos alimentar este estado de espírito para o bem da humanidade.
Viva a verdadeira felicidade! Viva a vida!

Alberto Gabriel Bianchi